Tenho Facebook. Gosto.
Não sou viciada mas quase :) Como tudo, tem
muito de bom e muito de mau.
Consegui reencontrar
amigos de infância. Pessoas que não via há mais de 25 anos. Fiquei emocionada.
Saber que estão bem. Alguns do outro lado do mundo. As primeiras descobertas
foram maravilhosas, mágicas.
O poder que estas “brincadeiras”
têm é absolutamente fascinante. Tudo se sabe à velocidade da luz. Verdade ou mentira,
alegria ou tragédia, está tudo à distância de um clique. Salvam-se vidas e
arrasam-se reputações.
Em pouco tempo percebi
que, em traços muito largos, tinha três tipos de “amigos”: normais (gostam,
partilham, brincam e comentam, nada de extraordinário), comentadores (verdadeiros
treinadores de sofá) e “voyeurs”.
O terceiro grupo dá-me
cabo dos nervos. “Facebook? Não vejo há séculos, não tenho tempo!”, “Facebook?
Aquilo é uma treta, só coscuvilheiros! Uma estupidez!”. Experimentem perguntar
qualquer coisa sobre um post
qualquer. “Ah pois foi, aquilo será mesmo verdade?”, “Credo viste bem aquela
foto, mas aquela rapariga não se enxerga?”.
Pois é, cambada de hipócritas,
não passam um dia sem uma surfada no FB. Vêem e sabem de tudo. Não comentam,
não gostam e muito menos partilham seja o que for.
Remédio
santo, como infelizmente alguns até são bastante chegados, passaram todos à
categoria de restritos. Falta pouco (um danoninho), confesso que ainda não
ganhei coragem, para deixarem a categoria de “amigos virtuais”.
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