sábado, 6 de abril de 2013

Facebook e os “voyeurs”!


Tenho Facebook. Gosto. Não sou viciada mas quase :) Como tudo, tem muito de bom e muito de mau.

Consegui reencontrar amigos de infância. Pessoas que não via há mais de 25 anos. Fiquei emocionada. Saber que estão bem. Alguns do outro lado do mundo. As primeiras descobertas foram maravilhosas, mágicas.

O poder que estas “brincadeiras” têm é absolutamente fascinante. Tudo se sabe à velocidade da luz. Verdade ou mentira, alegria ou tragédia, está tudo à distância de um clique. Salvam-se vidas e arrasam-se reputações.

Em pouco tempo percebi que, em traços muito largos, tinha três tipos de “amigos”: normais (gostam, partilham, brincam e comentam, nada de extraordinário), comentadores (verdadeiros treinadores de sofá) e “voyeurs”.

O terceiro grupo dá-me cabo dos nervos. “Facebook? Não vejo há séculos, não tenho tempo!”, “Facebook? Aquilo é uma treta, só coscuvilheiros! Uma estupidez!”. Experimentem perguntar qualquer coisa sobre um post qualquer. “Ah pois foi, aquilo será mesmo verdade?”, “Credo viste bem aquela foto, mas aquela rapariga não se enxerga?”.

Pois é, cambada de hipócritas, não passam um dia sem uma surfada no FB. Vêem e sabem de tudo. Não comentam, não gostam e muito menos partilham seja o que for.

Remédio santo, como infelizmente alguns até são bastante chegados, passaram todos à categoria de restritos. Falta pouco (um danoninho), confesso que ainda não ganhei coragem, para deixarem a categoria de “amigos virtuais”.

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