quarta-feira, 26 de novembro de 2014

As cores da minha Terra


ILHAS DE BRUMA

Ainda sinto os pés no terreiro
Em que meus avós bailavam o pezinho,
A bela aurora e a sapateia
É que nas veias corre-me basalto negro
E na lembrança vulcões e terramotos.

Por isso é que eu sou das ilhas de brumas
Onde as gaivotas vão beijar a terra
Por isso é que eu sou das ilhas de brumas
Onde as gaivotas vão beijar a terra.

Se no falar, trago a dolência das ondas
O olhar é a doçura das lagoas
É que trago a ternura das hortênsias
No coração a ardência das caldeiras.

Trago o roxo, a saudade, esta amargura
Só o vento ecoa mundos na lonjura
Mas trago o mar imenso no meu peito

E tanto verde a indicar-me a esperança.
É que nas veias corre-me basalto negro
No coração a ardência das caldeiras
O mar imenso me enche a alma
Tenho verde, tanto verde, tanta esperança.

[Manuel Medeiros Ferreira]

sábado, 22 de novembro de 2014

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Um dia vou construir um castelo!


Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver,
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si,
mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta…

Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo.
[Fernando Pessoa]

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Quanto mais nos elevamos...

Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar [Friedrich Nietzsche]